AVISO

AVISO: ESTE É MEU ANTIGO BLOG, QUE NÃO É MAIS ESCRITO DESDE 2011. O CONTEÚDO AQUI EXPRESSO PODE NÃO REPRESENTAR MEUS PENSAMENTOS E OPINIÕES DE IDADE ADULTA. PARA CONTEÚDOS NOVOS E RELEVANTES ACESSE BLOG.BRUNO.TODAY




domingo, 21 de novembro de 2010

War! Geração Ultra-Sensível Às Palavras e a Censura Moderna

Palavras-Chave: War, Guerra Civil, Política, Desordem, Exageros

"War! The Republic is crumbling under attacks by the ruthless Sith Lord, Count Dooku. There are heroes on both sides. Evil is everywhere.

In a stunning move, the fiendish droid leader, General Grievous, has swept into the Republic capital and kidnapped Chancellor Palpatine, leader of the Galactic Senate.

As the Separatist Droid Army attempts to flee the besieged capital with their valuable hostage, two Jedi Knights lead a desperate mission to rescue the captive Chancellor...."
(Star Wars Episode III Opening Crawl - Fonte/Propriedade: StarWars.com)

Começo este post com esta citação da introdução do episódio III de Star Wars. Não sei por que, mas sempre achei aquele "War!" no começo muito impactante para referenciar conflitos. E é sobre conflitos, justamente, que estou escrevendo neste exato momento. O ano de 2010 foi um trágico período para a civilização, uma vez que senti um clima de "polarização total" do país. E não estou falando apenas de política e certas redes de TV não. Mas, confesso, que a "guerra" em torno das palavras de Luiz Carlos Prates me deu um "empurrão" para começar a escrever este post.

Como se não bastasse a polarização, um novo modelo de ditadura - que está em alta no mundo todo - vem sendo empregado no Brasil. Não é a ditadura da violência e do autoritarismo, onde o governo usa seu poder militar para controlar as pessoas na marra, mas sim a ditadura dos estereótipos sociais. É uma forma de poder imperceptível a olho nu. Já vamos falar sobre isso.

Histórico

Quando eu era pequeno, mas já grandinho o suficiente para entender o futebol, eu fui pressionado pela população de minha também pequena cidade natal a escolher: Sport Club Internacional ou Grêmio Footbal Porto-Alegrense. Parece irrelevante - e até confesso sentir orgulho de ter optado por ser colorado - mas aquilo já foi um sinal de que há uma tendência humana à polarização em certas situações.

Os anos foram passando, e eu crescia, mas sempre observava as pessoas e a sociedade, e já percebia que algumas pessoas manipuladoras tinham uma tendência a criar barreiras à aceitação de ideias opostas. Barreiras estas que eram disfarçadas em palavras cheias de sensatez e conhecimento.

Chegamos aos tempos atuais com uma revolução cultural causada pela Internet e pelas redes sociais. Agora a onda do momento é ser "cult". Ou seja, ser uma pessoa aberta, que ouve as opiniões dos outros e tem o poder de expressar a sua livremente. E todos querem entrar nesta onda. Agora vamos entender melhor o cenário a ser analisado.

O Cenário

O fenômeno é muito simples. O ser humano - cheio de receios, preconceitos(especialmente contra si mesmo), valores futilizados, necessidades sociais, medos bestas e vontade de "se enturmar" a todo custo - prega toda esta filosofia falsa que mencionei no último parágrafo do histórico do quadro. No entanto, alguns grupos um pouco mais espertos, perceberam que com estratégias de manipulação mais inteligentes pode ser possível manipular os formadores de opinião: as pessoas que pensam criticamente, e que apresentavam tendência a opor-se à manipulação no passado.

Afinal, se eu manipular a camada pouco interessada da sociedade, com estes meios de comunicação todos, fica fácil para as pessoas mais críticas expressarem sua oposição e abrir os olhos da maioria. Agora, o que dizer sobre a estratégia de manipular - de forma deliberada e bem planejada - aqueles que têm a opinião respeitada por muitos, que são as pessoas de histórica capacidade e interesse crítico? Afinal, se eles comprarem a ideia, eles farão o trabalho sujo de disseminá-la.

E um dos pontos chave para esta estratégia deliberada de manipulação das massas, foi a Censura Moderna: o ataque covarde ao orgulho do cidadão para evitar a oposição. O mais engraçado é que isso é feito de forma tão subliminar e oculta, que este ato encontra-se disfarçado de prova de sensatez ou até mesmo bondade. É a mais pura obra da engenharia social - utilizada para os mais perversos fins de pessoas de más intenções. Alguns poderão até chamar-me de louco, mas os conceitos de vício e virtude da literatura do fim da idade média estão renascendo.

Manipulabilidade

As pessoas se mostram cada vez mais manipuláveis. O gado, que se comporta conforme o desejo do boiadeiro. Não é uma crítica, apenas um feedback - apesar de sabermos que culturalmente o brasileiro não é aberto a  receber feedbacks, pois os considera uma vergonha, ofensa ou crítica.

O segredo da manipulação é muito simples. Uma das técnicas muito utilizadas é chegar com a maior cara de boas intenções, e alertar as pessoas sobre alguém que anda falando falcatruas sobre xyz. "Alguns boatos estão ofendendo a nossa causa/política/filosofia/luta/imagem, dizendo que . Mas, vocês podem ver que ".

Outra técnica, daquelas que mais ferem o orgulho do ser humano, é uma evolução daquele velho argumento fraco de "Todo mundo sabe que". É simples: em vez de dizer "Todo mundo sabe que", tente fazer parecer obvio sem usar frases manjadas. O ser humano é orgulhoso demais para manifestar discordância a coisas obvias. E se manifestar, todas as demais pessoas te olharão esquisito e chamarão de louco - afinal, é tão obvio que você está errado.

Já sei: alguém vai me dizer que seria inviável disseminar massivamente a obviedade de uma ideia. Agora eu já penso diferente. Pensando agora como investidor, se eu tiver um bom laranja(pessoa de suposto renome), uma quantidade de 7 casas decimais em reais(para veicular uma reportagem na Veja, por exemplo), e um potencial de ganhar - em um determinado prazo - 8 casas decimais em reais com o não-questionamento disso, será que eu não consigo? Afinal, quem vai questionar algo que saiu na Veja, e que mencionava estudos do Sr. Fulano de Tal, que dizia na reportagem ser Dr. em Prosopopeias Flácidas para Acalentar Bovinos(Conversa mole para boi dormir) pela Universidade da Conxinxínia?

Ahh, e os cientistas? Claro. O que um cientista publica sempre é lei - a não ser que ele contrarie algo que "todo mundo sabe" e ganhe um Prêmio Ignóbil por isso. Um grupo limitado de "seres acima de nossa capacidade" estuda evidências e sai escrevendo artigos - que podem até, em inúmeras vezes, serem fruto de um estudo sério - como se eles fossem verdades absolutas . E quem for capaz de questionar é um "ignorante", que acha que conhece mais que os cientistas que estudam a coisa há tantos anos. Foi assim que acreditou-se por tantos séculos que Aristóteles estava certo ao afirmar que corpos de pesos diferentes caem em velocidades diferentes, e que o Sol girava em torno da terra.

Este movimento da ridicularização que mencionei, começa por um comportamento em sala de aula nos primeiros anos de estudo, através daquelas falhas que mencionei antes relacionadas ao orgulho do ser humano. "Questionar o que um professor diz é 'mico' demais para eu fazer. Prefiro fingir que concordo e ser burro". E quem não pensa desta forma vira motivo de piada entre os colegas de aula.

E ai do aluno que disser que não consegue acreditar no evolucionismo. Existem ridicularizações "enlatadas", que já vem prontas para serem usadas através de estereótipos. Um exemplo típico é o caso deste dogma marcante na sociedade ocidental, que criou a ideia de que se você não acredita em evolucionismo, você NECESSARIAMENTE acredita em criacionismo e faz parte do "clero". 
-Professora, eu não acredito no evolucionismo.
-Tudo bem, se você tem suas crenças religiosas nós não vamos feri-la aqui, respeitamos sua religião blá blá blá...

Agora temos outra força de manipulação: A distorção. Segundo o dicionário, distorcer significa "mudar o sentido(Fonte: http://www.dicio.com.br/distorcer/). Só para esclarecer, uma única palavra, em frases e contextos distintos, pode significar coisas necessariamente diferentes - e nisso eu acho que não escrevi nada além do obvio. Agora imagine uma oração, em textos distintos, de quantas maneiras pode ser compreendida?

Se alguém tem dúvida de que textos e palavras PODEM SER(e de fato são) distorcidos, me envie qualquer texto um pouco maior para ver se eu não distorço. Já até me preparo para os comentários depois da publicação deste texto:
-Lá vem o Bruno novamente com suas teorias conspiratórias!

Como se o ser humano não tivesse capacidade, habilitação, e participações históricas em sistemáticas sociais para uso a seu próprio favor. As pessoas acham que só porque vivemos em um regime TEÓRICAMENTE democrático(porque para o poder ser de todos, todos precisam participar, e isso NUNCA ACONTECEU), significa que não podem existir complôs de minorias para tirar proveito de situações. Claro, nunca existiram cartéis, esquemas de corrupção, fraudes feitas por quadrilhas, etc. Nunca leremos sobre este tipo de coisa nos noticiários, ninguém faria isso!

Esta máquina de preconceitos sociais do ser humano é uma forte arma usada - por alguém ou por um conjunto de coincidências - para criar este clima de polarização e irracionalidade que tomou conta de nosso país neste ano. Eu não vou falar que estou de fora, não, pelo contrário, eu também faço parte - pelo menos parcialmente - desta situação. Mas é preciso reconhecer o problema para poder agir e solucionar, e estou tentando despertar essa problemática para todos. Digo ainda que muitas pessoas já haviam percebido um, alguns, muitos ou todos estes problemas que mencionei. Mas o fato é que é preciso enxergá-lo como um "superset" de problemas sistematizados e estruturados que geram essa situação social toda.

"Satisfação garantida
Obsolescência programada
Eles ganham a corrida antes mesmo da largada
Eles querem te vender, eles querem te comprar
Querem te matar de rir, querem te fazer chorar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?

Vender, comprar, vendar os olhos
Jogar a rede... contra a parede
Querem te deixar com sede
Não querem te deixar pensar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?"
(Engenheiros do Havaí - 3ª do Plural. Fonte: http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/747530/)

A Guerra

Agora quem começou a ler esta introdução deve estar com um "nó" na cabeça: Bruno, porque tu começou falando de guerra e agora apresentou tudo isso? Nós estamos no meio de uma única guerra, que é dinâmica e nos usa ora para um lado, ora para outro. Servimos aos dois, e o pior de tudo é que todos perdemos de um jeito ou de outro.

Alguns exemplos que polarizam o país:
"Partido T" x "Partido S"
"Rede de TV G" x "Rede de TV R"
"Norte/Nordeste" x "Sul/Sudeste" (esta está na moda)
"Ricos" x "Pobres"

São todos temas polêmicos e cheios de estereótipos por trás. A manipulação através da ideologia está cada vez mais dividindo a sociedade, e fechando sua mente contra as "terceiras opções". Estamos bipolarizando o mundo em nossa volta, de forma manipulada. Comecei este texto falando que o "Caso Prates" me motivou a escrever este texto. Uma vez que um comentário que - tenho que admitir, com palavras um pouco ambíguas e com seu tom "ideologicamente apaixonado" - soou um tanto agressivo(ainda mais para quem não é acostumado a ouvir os comentários dele), precisamos analisar a forma como ele foi manipulado e transformado em "bandeira do preconceito".

E aí? Agora os preconceituosos usam o discurso dele para embasar seus preconceitos, e os "anti-preconceito" radicais distorcem-no(eu disse DISTORCEM, porque recortar e exibir só os trechos que parecem ofensivos é um atentado COVARDE à dignidade de uma pessoa).

Deixando o polêmico caso de lado, já que não é o objetivo, vou mencionar outras coisas. As pessoas estão "ultra-sensíveis" às palavras, especialmente aquelas que enquadram-se em estereótipos e elementos de manipulação utilizados em guerras bipolares. Um exemplo disso é o racismo, cujos processos foram "moda" por muito tempo.

Eu não posso concordar que alguém possa ferir a dignidade de outrem com preconceitos por cor ou qualquer outro tipo de fator social, cultural ou genético. Mas a situação tornou-se complicada, estamos estimulando o ódio racial através da própria lei. Vou dar um exemplo: existem centenas de processos por racismo em situações que não houve má fé ou maldade em algum ato. Agora o vivente mal intencionado distorce as palavras de quem disse algo que possa ser interpretado como racismo, processa-o, e ganha - como a pessoa que foi processada não sustentará um receio contra o negro depois de uma experiência dessas?

Hoje em dia existe um grande vitimismo explorado por pessoas aproveitadoras. Lado hipofavorecido é defendido pela justiça. Acho que a intenção disso é certa, mas a forma como vem sendo aplicado não. Já disse outras vezes, COITADO de quem é BRANCO, HOMEM e HETEROSSEXUAL hoje em dia! Vamos lá, quantos brancos ganham causas processando negros por racismo? Quantas Delegacias do Homem e Leis Mário da Penha existem para proteger os homens? Quantos projetos de lei para garantir direitos aos heterossexuais existem?

Agora vou falar uma coisa muito séria: Todo mundo está preocupado com o heterossexual que discrimina o homossexual falando alguma coisa, mas ninguém preocupa-se com o que alguns(claro, não todos) homossexuais fazem as vezes. Um hetero chamando um homo de "bixinha" não pode, mas um homo chamando um hetero de "gostoso" em público pode? Um homo esbarrando propositalmente em um hetero e dizendo "aii, desculpa" com a única intenção de encostar-se, pode? E enganar um hetero travestindo-se de mulher, sem sequer dar um aviso antes: "olha, eu sou homem também"?

Existem muitas outras coisas para falar sobre a proteção ao hipofavorecido, mas este não é o tema central. O que quero dizer é que sempre aparece alguém para distorcer o que nós falamos. Eu tenho um defeito que considero similar ao do polêmico Luiz Carlos Prates: não tenho papas na língua. Falo o que penso e exerço meu direito à liberdade de expressão. Mas a "tendência ultra EMOtiva" da população está em alta, e sempre aparece alguém pra polemizar e dizer que se sentiu ofendido. Ora bolas, hoje em dia as pessoas ofendem-se por qualquer coisinha. Uma palavrinha infeliz no meio de um texto já é suficiente para a pessoa ignorar o sentido(aquilo que o emissor da palavra tinha a intenção de passar) e levar para o lado pessoal!

Sei que muitos não gostarão do que escrevo, mas o fato é que se nos importarmos tanto assim com o que alguém fala, e continuarmos levando todo tipo de feedback como ofensa, chegará um dia onde só existirá falsidade. Afinal, se um amigo meu tem um defeito e eu não sou macho para dizer isso a ele, o que eu sou? Uma pessoa verdadeira? E se algo está errado e eu me calo para não ofender ninguém? Afinal, a ultra sensibilidade às palavras me impede de emitir uma carga de emoção junto às minhas palavras para evitar o atrito, então mesmo que eu diga o que quero dizer, não estou traduzindo meu sentimento junto às palavras. Isso é cercear a liberdade de expressão.

E nisso estamos impondo uma censura às pessoas. Não me digam que a pessoa tem liberdade para falar e que esta reação é mera consequência do que se fala - com a qual temos que arcar pela liberdade de falar. Porque se me disserem isso, vou responder que na ditadura militar, ser preso, morto e executado também é só uma consequência com a qual temos que arcar pela liberdade de dizer o que quer. Afinal, os militares não colocavam esparadrapos na boca das pessoas para impedi-las de falar; mas sim puniam-no fisicamente DEPOIS delas terem falado. E a punição moral, através da ridicularização da pessoa ou da aplicação de estereótipos como "preconceituoso", "arrogante", entre outros, muitas vezes pode ser ainda pior do que uma punição física.

E agora eu fico mais em dúvida ainda quando reflito: Quem aplica estereótipos nos "preconceituosos", o que é? Afinal, um estereótipo é uma "generalização" de uma pessoa por falta de conhecê-la. Se não a conhece, é pré, e se é generalização é conceito. E o ser humano tem, sim, isso que ele tanto repudia.

Sobre a crítica, ou o feedback como prefiro dizer, as pessoas são incapazes de vê-las de forma positiva. Aplicam novamente o estereótipo: Quem critica é arrogante, quer ver o criticado mal, etc. Participei  este ano de um seminário, o EMPRETEC, no qual aprendemos uma valiosa lição com nossos facilitadores: quando recebemos um feedback de alguém, a pessoa que quer crescer só pode agir de uma forma: agradecendo; e filtrando a parte que considera aplicável dele para transformar em ações para melhorar. Foi ofensivo? Você não gostou? Responder algo à pessoa, teimar, argumentar, discutir, ridicularizar... não trará nada de positivo pra ti.

O cenário de sensibilidade à palavra tornou-se tão forte que utilizarmos uma palavra X virou sinônimo de enquadrar-se no estereótipo Y. Se eu falo a palavra "miserável", sou um rico que tem preconceitos contra o pobre. Só posso utilizar a palavra afrodescendente para referir-me a um negro: se falo "negro" sou racista. Afinal, tudo que alguém fala precisa ser levado para o lado da ofensa?

Volto a dizer que cada um procura o que quer e é responsável pelo resultado obtido. Se eu passar a vida toda procurando chifres em cabeça de cavalo, mais cedo ou mais tarde eu vou encontrar, de uma forma ou outra. Se tenho o preconceito contra mim mesmo dentro de mim, é obvio que vou encontrar meu próprio preconceito no que o próximo fala.

E quando fazemos parte de um lado em um conflito bipolar, nossa tendência é de sempre encontrarmos estes preconceitos no lado oposto, e - curiosamente - nunca no nosso. É muito mais fácil ir a um colégio e xingar o professor do meu filho, do que admitir que meu filho é uma peste e que preciso fazê-lo mudar. A pimenta nos olhos dos outros é colírio.

É mais fácil chamar o Prates de babaca, preconceituoso, sem respeito pelos pobres, etc - do que reconhecer que fazemos "porcarias" no trânsito(e eu digo fazemos porque se muitos fazem a culpa é de TODOS). E ele ainda usou palavras-chave que levam ao clichê e ao estereótipo, tornando-se um prato cheio para aqueles que não querem enxergar a verdade - a parte positiva do feedback que é: existe gente demais fazendo "merda" com seus veículos, e precisamos tomar alguma providência enquanto sociedade(desculpem a palavra de baixo-calão). Aliás, ninguém importou-se com a necessidade de RESOLVER O PROBLEMA, só com o fato dele ter utilizado termos que PODEM, subjetivamente, ser interpretados por alguns como "ofensa ao pobre".

A consequência deste movimento todo, que é agravado sempre que temos anos de coisas polêmicas(eleições, por exemplo), é uma humanidade com pessoas cada vez mais isoladas umas das outras, menos unidas e capazes de trabalhar em conjunto. É por isso que todos agem tanto para deixar um mundo melhor para nossos filhos, e quase ninguém age para deixar filhos melhores para o nosso mundo.


Classificação do conteúdo: SÉRIO
Sobre mim:
Curriculum Vitae
Site Pessoal

Nenhum comentário:

Sobre Bruno Moreira Guedes