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domingo, 12 de junho de 2011

Nossa Língua Portuguesa

Palavras-Chave: Idioma, Erros, Preconceito Linguístico, Reforma Ortográfica

OBS: ESTE TEXTO NÃO PASSARÁ PELO CORRETOR ORTOGRÁFICO PROPOSITALMENTE, PARA ASSEGURAR QUE MEUS ERROS APAREÇAM. OBRIGADO PELA COMPREENSÃO. ALÉM DISSO, O MESMO NÃO SEGUE UM FOCO DEFINIDO E NÃO TEM UMA MENSAGEM OBJETIVA A DEIXAR.

Vivemos um momento caótico em nosso idioma. Comparo o cenário de nosso idioma ao que ocorreu com o latim nos séculos distantes anteriores, quando os plebeus não conseguiam falar e muito menos escrever corretamente, de tão complicado que o idioma era. Claro, a complexidade do latim era muito maior que a do nosso Português, mas vale relacionar.

Estamos na era do "preconceito linguístico", mas temos que achar o sensível equilíbrio entre as coisas. O fato é que sim, nós brasileiros em geral somos preconceituosos. Sim, nós gostamos de criticar os erros dos outros, e não gostamos quando os nossos são criticados, é um defeito típico do principal ser que habita nosso planeta. Agora percebam que a situação é muito mais complexa do que aparenta. Criticamos aqueles que estão em níveis "próximos" ao nosso, e nunca aqueles que estão "acima". E, ainda por cima, alguns brigam pela continuidade dos erros, não identificando a estreita linha entre tolerar o erro e incentivá-lo. E, infelizmente, justo estes estão à frente da educação de nosso país.

Não é a primeira vez que algo vindo do governo incentiva a perda de nosso idioma. "Vem pra caixa você também!". O slogan de um banco do governo fere nosso idioma há tantos anos, sob a justificativa de que a forma errada "soa melhor", e ninguém nada fala. Agora se teu próximo for um mero mortal e trocar um simples "s" por "z", tenha a certeza de que este será criticado e visto como ignorante.

Mas quem pode verdadeiramente falar e apontar os erros dos outros de forma vexatória? Nós, brasileiros, provavelmente não. A população de um país onde 99,9% (dados que não foram obtidos de pesquisa nenhuma) cometem erros como conjugar verbos na forma da terceira pessoa quando falamos à segunda pessoa não tem moral alguma para caçoar dos erros alheios. Ou o leitor nunca ouviu alguém dizendo "Fulano, SEU carro é o máximo" em lugar de "Fulano, TEU carro é o máximo"? Agora, penso que haja também uma diferença grande entre caçoar do erro, e notificar aquele que o cometeu, afinal, este muitas vezes desconhece o equívoco. E como fazê-lo de forma elegante? Muitas vezes somos (estou incluso) rudes ao comunicar este tipo de coisa.

E não é nada fácil deixar de ser rude neste aspecto, apontar um erro sempre toca na ferida, e cada pessoa reage a isso de uma diferente forma. Porém, se não o fizermos permitiremos que o próximo permaneça na ignorância, o que também é difícil de aceitar. E no fundo é isso que aparentam querer aqueles que dizem que protegerão as pessoas do "preconceito linguístico", ensinando que o errado é certo.

E, como se isso não bastasse, poucos anos atrás vem um "novo acordo ortográfico", sob o pretexto de "unificar o idioma", e trata de desunificá-lo entre os brasileiros. São pessoas que não tem noção do que é fácil e do que é difícil. O Brasil possui 78,58% dos falantes de língua portuguesa. São 190 milhões de pessoas que terão que mudar parte de sua forma de escrever para unificar sua língua com a de 51 milhões de outras pessoas. E o detalhe mais complicado da história, é que estes 190 milhões já não escreviam de forma exatamente padronizada, não conheciam nossa escrita - e os grandes representantes de nosso idioma, que parecem desconhecer esta realidade, ainda propõem mudanças internas?

Não seria muito mais fácil reconhecer que falamos idiomas simplesmente "similares" aos destes outros países, e que são idiomas diferentes?

Afinal, o que quero com este artigo? Defender uma posição em relação a escrever de forma culta ou não? Criticar o acordo ortográfico? Assinalar que todos nós cometemos erros? Muitas perguntas para resposta nenhuma. Escrevo apenas para "mapear" o cenário de nosso idioma, e para que cada leitor conclua o que bem entender.

Aproveito para terminar o texto desta forma, deixando "interrogações" no ar, além de uma sensação de que o texto foi começado com profundidade e finalizado às pressas. Sim, é isso mesmo. Com os filmes de Hollywood funciona e todo mundo gosta...

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Um comentário:

Fabio Luis Girardi disse...

É foda cara. E pra ajudar, essa gurizada que vem ai, que fica coçando a bunda o dia inteiro na internet, que se forem solicitados a escrever um texto no papel e caneta, já se cagam... Eu sei que não sou o melhor do mundo escrevendo, mas o que tenho visto, da medo! MEDO!

Sobre Bruno Moreira Guedes